Há muito tempo cantamos na Igreja,
lembramos perfeitamente de cantos que aprendíamos na catequese, sendo que
naquela época, as músicas principalmente do Pe. Zezinho fervia e era quase que
uma obrigação junto com os textos do catecismo, tê-los na ponta da língua.
Estávamos vivendo as Missões Capuchinhas (1981) e era tão bom ver, ouvir,
cantar e participar de toda aquela festa e alegria. Surgiam então os grupos de
jovens, os corais infantis; e nós podemos dizer que fomos agraciados em ter
vivenciado tantas experiências nesta fase de nossas vidas.
Já adolescentes, íamos à catequese que era
sempre acompanhada pelos encontros paroquiais, onde as irmãs ensaiavam cantos
novos e nos preparavam para Primeira Comunhão e depois o Crisma (somente nós
cantávamos as nossas próprias Missas dos Sacramentos). Lembramos perfeitamente
que éramos em um número muito reduzido de catequizandos, mas as irmãs sempre
queriam mais de nós...
Fizemos parte da formação de
alguns corais Infanto-Juvenis, acompanhados de instrumentistas como o Senhor
Geraldo (in memoriun), Maneca (in memoriun), Rinaldo Fernandes; onde na época
cantava-se principalmente cantos dos livros que a Igreja tinha, “Vem vamos Cantar...” é um dos que lembramos
antes do atual “Celebrai”. Em 1989,
entrávamos no então Coral Santa Ana, onde tivemos uma experiência de canto no
mínimo interessante; logo de partida cantar em outras comunidades,
principalmente a Ladainha de Nossa Senhora em Latim, era muito gratificante.
Então com toda uma loucura e desprendimento juvenil iniciar cantando no início
dos anos 90, canções com ritmos e letras para os jovens, era algo inexplicável.
Poder participar de encontros diocesanos de jovens e convites para encontros de
outros seguimentos da Igreja, edições dos Cantos Pastorais Sul-4, Diocesanos e
Comarcais, fez com que crescêssemos cada vez mais na certeza de que o caminho
estava sendo construído.
Não nos esquecendo do coral em
quatro vozes, onde a perfeição e colocação das tessituras das vozes, vezes
arrepiava a alma e os braços (pelos), vezes desentoava até encontrar o tom
certo. Primeiro na paciência do Maestro Lourenço de Pietro, depois na parceria
do Maestro José Alex Fernandes (Leco).
Surgem os primeiros casamentos, as ordenações diaconais e sacerdotais, os
primeiros shows em palcos e sonorização com profissionais, tendo sempre as
dicas de técnicos de som, entre estes: João Carlos Ribeiro do Nascimento.
Primeiros convites para participação de CD’s e enfim nos tempos atuais a
gravação do nosso próprio DVD, de caminhada de 10 anos de nosso Grupo Tons de
Deus.
Ufa!... Pensamos que não íamos
acabar mais de escrever o resumo de nossa História com a música na Igreja!
Ficaram tantos nomes, tantas parcerias, tantos momentos; mas quem sabe numa
outra oportunidade se acrescenta, por hora tá bom assim...
Mas tudo o que foi relatado, não
é para mostrar nossa caminhada como se fosse um currículo musical, é sim, para que percebam que por mais que Deus nos dê
talentos, e é Ele quem nos dá, se ficássemos somente com os talentos, talvez
não estivéssemos continuando esta História musical, pois os TALENTOS são DONS
de DEUS, e isso é indiscutível, mas o TRABALHO ÁRDUO e COM AMOR, faz parte de
TODA a MISSÃO para que ESTA SEJA BEM FEITA; independente de qual seja a “SUA
VOCAÇÃO”.
Vavá e Ana Jandira – Grupo Tons
de Deus
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