21 maio 2012

Ouça o som...


Ouça o som da sua Igreja.
Por João Carlos Nascimento


É através dos sentidos que percebemos o que está ao nosso redor: a visão, o olfato, o paladar, o tato e a audição. Na Igreja usamos, principalmente, o olfato para percebermos a limpeza, as velas, as flores. A visão para conferir a organização, as mensagens escritas e a linguagem corporal dos leitores e cantores. A audição nos permite acompanhar todas as mensagens de forma única, trazendo sensações que nenhuma escrita ou movimento são capazes de nos propiciar. Feche os olhos. Ouça o mundo ao seu redor.
Neste momento você deveria ouvir somente a música ou a palavra, mas vêm ruídos, microfonias, e muitas vezes você fecha os olhos porque copiou os atos do pessoal da frente por não entender nada do que foi dito.
Imagine aquela pessoa que vem conhecer a Igreja a seu convite e senta no último banco. Neste lugar, normalmente é onde o som se mostra menos eficiente. Este convidado irá sair da mesma forma que entrou porque não foi tocado, a mensagem não chegou até ele.
Quantas celebrações foram jogadas fora por causa do sistema de som, que impedia o entendimento da mensagem. Quantas horas de ensaio e dedicação perdidas porque a sonorização não estava adequada e tinha tanto ruído e microfonia que foi impossível prestar a atenção na mensagem.

“O maior de todos os pregadores "Jesus Cristo" subiu nos montes e entrava em embarcações no mar quando tinha muita gente, não que Jesus não gostava de estar no meio das multidões, e sim, para poder usar o eco para que todos pudessem escutá-lo. Nem nisso nós aprendemos!”. (Geneval-Tons de Deus)

Já passou da hora de reconhecermos o valor da sonorização. São poucos que procuram entender a sua importância, que consideram um investimento e não despesa. 
É inacreditável, mas já vi muitos dirigentes gastarem uma fortuna na reforma de uma Igreja e na hora de substituir o sistema de som, alegam que não tem mais dinheiro. Pode parecer difícil de acreditar, mas quando pergunto quantos microfones vamos adquirir para os músicos e onde vamos colocar a caixa de retorno ouço: “caixa não precisa, microfone? Tem uns velho alí.”

“Também é bom salientar que já não bastasse os músicos colocarem seus dons a disposição e de "graça", ainda tem que se preocupar em dar um jeito de comprar equipamentos para serem usados na igreja. É uma questão pastoral, as CAEPS deveriam ter essa consciência, quem sabe um dia encontraremos líderes que acreditem que se as pessoas não escutam a mensagem deixada por Cristo no seu Evangelho, nas celebrações e missas elas vão lá para que? Para ver os granitos, que é bonito, mas não falam nada?” (Geneval-Tons de Deus)

Tenho consciência que um equipamento de qualidade tem um custo alto e que assustam os nossos dirigentes. Mas quando comparo o custo de um bom microfone ao preço de alguns artigos religiosos, acredito que com um pouco de vontade é possível colocar em nossas Igrejas equipamentos de qualidade sem comprometer o orçamento. Tenho bons exemplos de dirigentes que investem em sistemas de som eficientes, disponibilizam boas condições para os cantores, e estes tem atraídos fieis colaboradores que se sentem valorizados. Feche os olhos. Ouça o som da sua Igreja.




16 maio 2012

Consultor de áudio, pra quê?
 
 
Quantas vezes você adquiriu um produto e depois descobriu que ele não atendia completamente as suas necessidades? Ou ainda, poderia ter gastos bem menores.
Uma das principais funções de um consultor de áudio é sugerir soluções para as suas necessidades na medida do seu orçamento sem comprometimento da qualidade. Esta equação: necessidade, orçamento e qualidade, é muito difícil de solucionar. Somente com experiência, atualização constante e formação técnica é que se pode obter bons resultados. 
Alguém pode achar caro e até dispensável o serviço deste profissional. Mas com certeza irá lembrar dele quando já tiver gasto todo o orçamento inicial e os problemas parecem não terem mais solução, ficando a espera de um milagre. 
Algumas lojas oferecem consultoria, projeto e instalação, muitas vezes sem custo. Fique atento, na quase totalidade a consultoria não tem liberdade para sugerir um equipamento diferente do que está no estoque da loja, o projeto está resumido a uma lista de equipamentos e a instalação restrita a um empilhamento de caixas.Você pode até contar com os serviços de um consultor de uma loja, desde que o seu trabalho seja desvinculado da compra.
O consultor pode também projetar e executar o projeto? Pode, e a maioria dos profissionais atuantes acumulam as funções. Não se esqueça de verficar o currículo do consultor que pretende contratar, procure referências, coloque por escrito o que você está contratando e bons projetos.